Em Fellini a arte torna-se espaço, tempo e personagem. Através de planos e enquadramentos, torna-se a alavanca de um percurso narrativo.
Corpos e rostos são pedaços anatómicos que, na construção do discurso fílmico, definem um percurso identitário e são inevitáveis na sua essência artística. No percurso cinematográfico de Federico Fellini, conquistam-se diálogos e fronteiras identitárias entre cinema e arquitetura: os espaços arquitetónicos são projetos e protagonistas, ao mesmo tempo, espaços de reflexão cinematográfica e de análise arquitetónica.
Na inevitabilidade da arte, projeta-se a inexorabilidade da transgressão, um percurso inconsciente com e sem limites, sonhos acabados e por acabar, passagens sucessivas entre caos e cosmos. As criações de Fellini projetam a flexibilidade do objeto estético e a omnipotência da criação cinematográfica. Nele, a arte é espontânea, vital, carnal e intrínseca. E inevitável.
Uma obra que percorre as publicações do blog do festival e do Cine Clube de Avanca, numa abordagem temporal e factual, permitindo seguir o percurso do festival e do seu cinema, com o ineditismo e singularidade que o têm caracterizado. A obra presta igualmente homenagem a alguns dos cineastas e amigos do festival, que entretanto nos deixaram.
O carismático realizador Mike Figgis oferece ao leitor um guia passo-a-passo sobre como utilizar da melhor forma a tecnologia para filmar.
Este é um guia que se tornou numa referência para os amantes do cinema em formato digital, nomeadamente para aqueles cujo objectivo é fazer filmes sem orçamento.
No comportamento criativo, a arte só por si não é suficiente. Esta obra de Linda Seger foi assim concebida, não só para despertar a criatividade mas também para ensinar ao escritor o processo do acto criativo no contexto da escrita de argumento. Nela, Linda Seger combina ferramentas para pensar e escrever de forma mais criativa com o saber-fazer da profissão de argumentista.
Inventado em 1927 nos estúdios da Disney, o storyboard constitui uma ferramenta essencial para a produção de um filme. Como primeira visualização de uma curta ou longa-metragem, de uma publicidade ou de um telefilme, o storyboard impõe-se em cada momento da produção de um filme, desde a sua preparação até à rodagem.
Para além de ilustrar a técnica da narração audiovisual com centenas de fotogramas extraídos dos maiores filmes do século XX, este livro fornece um método de análise das sequências cinematográficas, útil não só para aqueles que pretendem aprender a narrar visualmente, mas sobretudo para estudantes, professores, jornalistas e entusiastas do cinema em geral.
Disse Stanley Kubrick: “A montagem é a coisa mais próxima da ideia de um lugar onde se faz trabalho criativo (...). Brincando, posso dizer que tudo o que precede a montagem é simplesmente uma maneira de produzir película para montar.” Certamente que tem razão. Mas afinal como se monta um filme? Quase todos os livros sobre o assunto explicam a importância do que foi definido como “específico do filme”, teorias e práticas com que os grandes realizadores abordaram a montagem. Mas ninguém explicou como se monta, especialmente agora que vivemos numa época de profundas transformações tecnológicas e de técnicas digitais.
Esta obra é a primeira publicação traduzida para a língua portuguesa que, numa brilhante reflexão, analisa a produção deste género audiovisual baseando o seu estudo em referências notórias do documentarismo mundial.
Obra metódica e abrangente, este livro constitui a primeira obra crítica em língua portuguesa sobre a aplicação das novas tecnologias na produção de cinema de animação. Das imagens tradicionais aos suportes digitais, são aqui abordadas várias tecnologias da animação e abertas algumas janelas para a investigação actual nesta área.
Neste livro encontram-se dissecadas as etapas do trabalho interpretativo, desde os preparativos para o momento crucial do casting até à construção da personagem, para edificar a partir de folhas de papel e do próprio corpo, uma identidade inventada, coerente, convincente e atractiva para o espectador.
Livro com um total de 109 comunicações, ao longo de 911 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 117 comunicações, ao longo de 807 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 103 comunicações, ao longo de 800 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 149 comunicações, ao longo de 1088 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 168 comunicações, ao longo de 1280 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 175 comunicações, ao longo de 1312 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 197 comunicações, ao longo de 1488 páginas. Este é o resultado de uma revisão científica de 38 académicos de 16 países, segundo as regras da arbitragem duplamente cega, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 166 comunicações, ao longo de 1288 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Livro com um total de 167 comunicações, ao longo de 1296 páginas, que reflecte a conferência internacional e reúne comunicações científicas à volta do cinema.
Um único volume para reunir as comunicações da Conferência Internacional AVANCA | CINEMA 2011, trilhando “os caminhos que o cinema permite percorrer entre o espaço da arte, da tecnologia e da comunicação. Fá-lo expectante e atento reservando tempo para ouvir, permitir divulgar e sobretudo debater”.
Um livro em 2 tomos que reúne comunicações científicas à volta do cinema. “Os cinemas do século XXI espalham-se por uma imensa, indefinida e renovada paisagem que ultrapassa questões de suporte, de tecnologia, de cultura e de dimensão arte/espectáculo, acumulando saberes que em breve resultarão em novos cinemas, seja na forma, seja no conjunto da sua essência.” Uma obra que espelha a Conferência Internacional AVANCA | CINEMA 2010.
Um livro em 2 tomos que reúne comunicações científicas à volta do cinema. “Os cinemas do século XXI espalham-se por uma imensa, indefinida e renovada paisagem que ultrapassa questões de suporte, de tecnologia, de cultura e de dimensão arte/espectáculo, acumulando saberes que em breve resultarão em novos cinemas, seja na forma, seja no conjunto da sua essência.” Uma obra que espelha a Conferência Internacional AVANCA | CINEMA 2010.
Esta compilação do TELEciência – festival do filme científico, constitui um reflexo de ideias que circulam nos meios de investigação e de divulgação científica, e que traduzem várias formas de pensar as questões ligadas à divulgação científica.
O livro procura recorrer a um discurso acessível ao grande público.
Os estudos sobre a tradução e sobre o humor têm oferecido imprescindíveis vias de análise sob o ponto do conhecimento.
Contudo, a perspectiva tradutológica da interacção verbal do humor nos meios audiovisuais surgiu como uma área carente de investigação, não só no cenário internacional, como também no panorama português.
Um texto de textos, uma exposição de um filme, de um percurso de vida e de um espaço lagunar que a condiciona – a Ria de Aveiro.
Um movimento de desenhos, de espelhos de luz e formas de aqui, que o filme se encarregará de intemporalizar.
O desenho, esse... terá o justo apreço de escrever por si: ”Manuel Matos Barbosa”, em “A ria, a água, o homem – o cinema de Manuel Matos Barbosa”.
Este livro reúne algumas das mais significativas imagens do trabalho cinematográfico deste cineasta incontornável do Porto, constituindo assim homenagem a quem tem participado com toda a sua vida na construção do cinema português.
A publicação desta banda desenhada decorre de um processo original no sentido em que o filme serviu de inspiração para os desenhos da BD e não, como é habitual, o contrário.
Reedição da obra “O homem que morreu 4 vezes”, que conta, na primeira pessoa, a extraordinária história do Murtoseiro Thomaz Vieira.
Por quatro vezes anunciaram a sua morte, mas este murtoseiro viveu 101 anos e ainda teve tempo de escrever a história da sua vida, que é também uma história do Teatro em Portugal nas primeiras décadas do século XX. Viveu muitos anos numa casa de artistas idosos, perto de Oliveira do Hospital. Admitido a 19 de Abril de 1976 no Lar da Irmandade de Santa Cruz, em Braga, lá faleceu em 12 de Agosto de 1979.
No seguimento do livro Ex-abrupto – crónicas de tempos vagos, dado à estampa em dezembro de 2011, o presente volume reúne os textos do mesmo género editados nos últimos cinco anos, de outubro de 2011 a setembro de 2016 (até 2013, no blogue Floresta do Sul e na revista human; daí em diante, apenas nesta publicação mensal).
Este livro resulta da viagem do veleiro CHIC pelos espaços da vida do padre António Vieira, roteiro que teve a duração de um ano, pelos três continentes onde decorreu a sua extraordinária vida de missionário, pregador, político e pioneiro do 5º Império.
Oitenta e oito textos publicados em jornais e blogues durante sete anos, escritos livremente e nunca censurados. São palavras moldadas na “caldeada expressão do pensar, do opinar, do criticar”.
Poeta, cronista, professor, político, António Souto publicou vários livros, passou pelo “XIV Governo Constitucional”, pelo ensino universitário em França e é agora docente em Lisboa.
Este livro do professor Abreu Freire é uma compilação de textos dispersos pelo tempo e pelas intenções que os originaram, mas unidos pela temática: a Ria de Aveiro e as suas gentes. Desde a antropologia cultural (Os Deuses Vieram de Barco) até à literatura de cordel (Um Cordel para Avanca), o autor brinda-nos com uma análise psico-social dos sentimentos profundos do imaginário da gente marinhoa, penetrando no mais íntimo das emoções que afeiçoam a fé, as crenças e o relacionamento humano.
O International Journal of Cinema (IJC) é uma revista académica que se foca na inter-relação entre a tecnologia e a multimédia. Dentro desta complexa constelação, pretende-se dar ênfase à visão criativa de artistas individuais. Este segundo número foi dedicado ao tema o Cinema e o Corpo.
O International Journal of Cinema (IJC) é uma revista académica que se foca na inter-relação entre a tecnologia e a multimédia. Dentro desta complexa constelação, pretende-se dar ênfase à visão criativa de artistas individuais.
O FESTCORDEL – A Festa do verso encantado tem por objetivo restaurar em Portugal uma das tradições culturais mais antigas e genuínas da língua portuguesa, juntando, numa exibição de arte da palavra, alguns dos maiores poetas e repentistas populares da atualidade, de Portugal, Espanha, Brasil e Marrocos.
O livro conta a história de meio século de lutas pela restauração do Brasil, entre 1604 e 1654. Martim Soares Moreno chegou ao Brasil muito jovem e participou em todas as lutas contra franceses e holandeses; era natural de Santiago do Cacém e veio a morrer na sua terra, depois de ter servido como militar desde a Bahia até ao Maranhão, durante 45 anos.
O texto agora publicado resulta de investigações levadas a cabo durante muitos anos, já que a vida do militar se cruza em diversos momentos com a do padre António Vieira, a quem o autor dedicou vários livros e um filme.
No Brasil, a Literatura de Cordel é hoje produzida e apreciada por todos: gentes da cidade e do sertão, eruditos e caboclos, coronéis e jagunços; é uma das marcas mais representativas de uma identidade, a que une povos e etnias de língua portuguesa num só complexo emotivo.
Reunindo 50 poemas, esta obra traduz, num verdadeiro despojamento discursivo, trechos de uma infância evocada – embora só na aparência nostálgica –, a par com olhares reflexivos sobre preocupações do quotidiano.
Emergindo como apontamentos narrativos ou, a maior parte das vezes, como ‘instantâneos fotográficos’, "Palavras Inadiáveis" prima por uma concisão a que não faltam a ironia e o humor discretos.
A vida bem pode ser isto. espaço entre nada e nada. caminhada breve ou longa em simulacro. estrada cujo início desconhecemos por não termos memória capaz. estrada cuja curva não evitamos por não a divisarmos. O poeta sabia disso como poucos e afirmou-o tendo nele apenas todos os sonhos do mundo.
vida como uma Viagem em que se vive, se morre e se renasce a cada dia.
A vida como uma Viagem de silêncios e de sinais. escritos em cada gesto e em cada palavra numa esperança renovada. para além do tempo. para além de todos nós.
"O eu avô sempre me dizia que observar o mundo era um trabalho tão importante quanto todos os outros."
Desenhos de um livro publicado em Português.
A história do cinema contada às crianças.
Paluí. Não se sabe bem se é menino, pássaro, coragem, estrela, cidade do futuro, magia, dedos dos pés ou mão gigante...
Viagem por histórias sonoras que a língua portuguesa conta. Luz, cor, vídeo, planetas, habitantes Serolhos, bichos e sons enviados por uma Somalandra – um mundo fantástico em páginas desenhadas, escritas e contadas por centenas de crianças de escolas de Santa Maria Feira, alunos de Design do DeCA e ainda o poeta Nuno Higino a partir da música do disco Paluí, de Helena Caspurro. Leituras para saborear e tocar todos os sentidos, porque se queres saber o que é o Paluí... põe o teu dedo aqui!
O livro “Joana e o seu nome mágico” fala do amor da família, essa caixa mágica que transforma o mundo. Joana a personagem principal é uma menina que vai descobrir o significado dos seus nomes de família e o poder que o amor tem na vida. O livro é dedicado ao público infantojuvenil, mas não se encerra nesse, os adultos também irão descobrir como o olhar simples de uma criança pode ser sábio, generoso e modifica com amor a vida.
“Visagens e Assombrações de Belém” é um livro com a compilação de contos fantásticos e de histórias sobrenaturais e de visagens (fantasmas) que povoam o imaginário amazônico e especialmente da região metropolitana de Belém, capital do Estado do Pará. Histórias contadas por moradores ao autor do livro.
Verídicas ou não, mas que mexem com o imaginário popular.
“Filha do Oriente” - Do norte da Africa/Saara ao Ver-O-Peso/Brasil, a saga de Yassodhara Al Hadef, última filha de um clã de beduínos errantes, nómadas comerciantes guerreiros. A história conta todas as aventuras em busca de um ideal de transformação, com o objetivo de realizar sonhos impensáveis para a época, ainda mais para uma mulher muçulmana.
Das areias escaldantes do deserto ao oceano sem fim, ate ao seu destino, Belém do Para- Amazônia.