Professor de teatro e cinema na INSAS, a mais celebre escola do cinema belga, Michel é um marco no cinema da Palestina.
Nascido em Nazaré em 1950, autor, realizador e produtor, emigrou inicialmente para Israel em 1970, tendo-se fixado posteriormente na Bélgica.
Formado em direcção de televisão e teatro pelo Institut National Supérieur des Arts du Spectacle (INSAS), trabalhou na televisão belga antes de iniciar a produção dos seus filmes. Autor de filmes como “Urs al-jalil”, “Le cantique des pierres”, “L'ordre du jour”, “Route 181: Fragments of a Journey in Palestine-Israel “ ou “Zindeeq”.
As suas longas-metragens de ficção e documentários receberam vários prémios de grande prestígio, nomeadamente o Prémio da crítica do Festival de Cannes, o Golden Shell do Festival de San Sebastian, o Tanit d'Or em Carthage, Prize of Excellence e o Special Prize em Yamagata, o Muhr Arab Award em Dubai ou o “André Cavens”.
Os seus filmes têm integrado a competição oficial de festivais como Fribourg, Buenos Aires, Isfahan e Locarno.
Para além do seu trabalho com atores, Michel Khleifi é um especialista em memória e arquivos cinematográficos.
Licenciada em Arquitectura pela Universidade do Porto e em Teatro pelo ESMAE/IPP.
Desenvolveu extensa formação teatral com nomes como Marcia Haufrecht, Vladimir Ananiev, Hanna Schygulla, Szabolcs Hajdu, Alfredo Calvazzoni e Tamar van den Dop, entre outros. Actriz, criadora, encenadora e docente, tem integrado projectos de teatro, cinema e televisão.
Trabalhou com encenadores como Moncho Rodriguez, José Barbieri, Graeme Pulleym, Júnior Sampaio, William Gavião, entre outros.
Indissociável do National Film Board of Canada e da cidade de Montreal onde nasceu em 1944, Pierre Hébert é uma das grandes referências no cinema de animação.
Considerado um seguidor de Mclaren e Len Lye, criou o seu próprio espaço e técnicas, inventou nomeadamente o “live scratch animation” (ou animação improvisada ao vivo).
Entre inúmeros prémios, um destaque especial para “Albert-Tessier Quebec government award for cinema” em 2004 e “Cinema Career Grant of the Art Council of Quebec” em 2012.
Experimentalista e “performer”, produziu, realizou e interpretou dezenas de filmes. A sua obra aproxima o cinema de animação às criações dos músicos e dos bailarinos.
Em 1991, iniciou a realização de “La Plante humaine”, uma longa-metragem de animação, produzida com base nas imagens improvisadas durante as performances ao vivo dos anos anteriores. Este filme estreou em Montreal em 1996 e em Paris em 1997.
De 1993 a 1995, foi presidente da “La Cinémathèque Québecoise” de Montréal. Ensinou animação em várias universidades e escreveu para cinema e revistas de arte.
Em 1999, publicou o ensaio, “L'Ange et l'automatizar” e em 2006, “Corps, langage, technologie”.
Em agosto de 2010, foi agraciado com o Doutoramento Honoris Causa pela “Emily Carr University of Art and Design” de Vancouver.
Em 2011, tornou-se presidente da comissão directiva do centro de criadores “Videographe” de Montreal.
Pierre Hébert é um visionário incontornável da transversalidade do cinema de animação e a criação artística de autor.
Guitarrista, compositor e cineasta. Como intérprete tem tocado em Portugal, Espanha e Bulgária.
Compôs para concerto, teatro e para os filmes “Quatro Elementos” e “(re)Volta e Meia” de Janek Pfeifer, “A Sesta” de Olga Roriz, “A nau catrrineta” de Artur Correia e “15 Bilhões de Fatias de (-t)+Deus” de Cláudio Jordão.
Como realizador é autor de “Alboi – um canto de mundo” (2011), “Fiandeira” (2012) e do documentário “Threads of Time” (2013), entre outros.
THE FOREST IS RED é a longa-metragem que David Jakubovic realizou e montou e que no AVANCA 2012 recebeu os prémios para o melhor actor, melhor actriz, melhor fotografia e uma menção especial. Este surpreendente filme norte-americano voltou a ser premiado em Paris e nos Estados Unidos, abrindo caminho a novos filmes.
Com a actriz Whoopi Goldberg, realizou e editou “Stream” uma série dramática de ficção científica em exibição nos portais da Comcast, Sony e Lion's Gate.
Jakubovic tem sobretudo trabalhado na edição de variadíssimos filmes, tendo terminado recentemente o documentário “TWA Flight 800” sobre a investigação do Boeing 747 onde morreram 230 pessoas, explodindo em pleno ar, minutos após a descolagem, em 17 de julho de 1996. Anteriormente tinha editado a longa-metragem “When Nietzsche Wept” com Ben Cross, Armand Assante e Joanna Pacula.
Também em televisão tem editado programas, nomeadamente as séries premiados com o “Emmy Award”, “World War II in HD” e “Kamen Rider Dragon Knight”, mas também concertos televisivos de “prime time” como os de Robert Plant, Ringo Starr, Elvis Costello e muitos outros.
David montou centenas de vídeos para variadíssimas companhias, incluindo Mac Cosmetics, Lancôme Paris, American Idol, Pepsi, Columbia University, Avon Cosmetics, AT&T, Sephora, Jessica Simpson's fashion line, Vince Camuto fashion line, e outros.
Sendo um editor muito versátil, tem trabalhado em quase todos os formatos do audiovisual contemporâneo.
O AVANCA 2012 distinguiu-lhe “Ruga”, um filme que co-realizou com Miguel Serra.
Com um Mestrado da Universidade de Aveiro, produz e realiza filmes na “Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro”. Antes, foi designer de conteúdos e desenvolveu escrita criativa na SIC, dirigiu operações de casting na “Page International” e apresentou o programa “Tech.pt” na Sic Radical.
A montagem audiovisual tem tido uma presença constante no seu percurso.
Nasceu em Barcelona e estudou cinema em Nova York como bolseiro Fulbright.
Realizador, os seus filmes foram distinguidos com mais de 80 prémios em mais de 300 festivais de 40 países.
Uma destas distinções foi para “US” no decorrer do AVANCA 2012. Este filme foi um dos nomeados para o Oscar-Student Academy Awards (EUA).
Com filmes na selecção oficial do Festival Sundance (“Gambit Odisseu”), com uma passagem pelo “5th Berlinale Talent Campus”, foi duas vezes nomeada para os “Catalan Academy Awards” com os filmes “Gambit Odisseu” e “(En) terrats”. Alex Lora ganhou entretanto o “Dragão de Ouro” em Cracóvia, o que lhe valeu uma qualificação para o Oscar com a curta-metragem 'Ulisses'. Este filme viria a ganhar 24 prémios internacionais.
Tendo estudado música, paralelamente aos estudos de cinema, foi também aluno de Chantal Ackerman e passou por um ERASMUS em Itália (UdS Bologna).
Trabalhando regularmente em vários projectos de televisão, como editor, programador, analista de guiões, mas sobretudo como produtor e realizador. Actualmente produz o projecto televisivo "Nueva York" para o “Channel 75”.
Com a actividade de realização, tem acumulado o ensino universitário, ensinando cinema em prestigiadas universidades como o “City College of NY”, “ELISAVA University”, “Blanquerna Faculty of Communication” e “Universidade de Barcelona”. Em 2009 dirigiu em Barcelona o “Young Values Short Film Festival”.
Menção Especial na Competição Internacional do AVANCA 2012 com a curta-metragem “X & Y”. Natural da Madeira, licenciado em Ciências da Comunicação, ultima um Mestrado em Realização de Cinema e Televisão na ESAP.
No Festival de Cinema do Funchal exibiu a curta-metragem “Marie Laveau” e no AVANCA 2013 irá estrear o documentário “Razão para Zebras”. Tem em preparação um novo filme.
Nascido em Lisboa, 1957. Vasco Pimentel é um dos mais requisitados directores de som portugueses. Do som directo à mistura final, trabalhou com realizadores como Raúl Ruiz, Samuel Fuller, Werner Schroeter, Wim Wenders, Solveig Nordlund, Vincent Gallo e realizadores portugueses como Alberto Seixas Santos, António Cunha Teles, António Pedro Vasconcelos, Catarina Ruivo, Edgar Pêra, Fernando Vendrell, Ivo M. Ferreira, João Botelho, João Canijo, João César Monteiro, João Mário Grilo, João Nicolau, Joaquim Leitão, Jorge Silva Melo, José Álvaro de Morais, José Nascimento, Luís Alvarães, Manuel Mozos, Manuela Viegas, Maria de Medeiros, Miguel Gomes, Paulo Rocha, Raquel Freire, Rita Azevedo Gomes, Teresa Villaverde e Vicente Alves do Ó, entre outros.
Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, leccionou e realizadou workshop em Lisboa, Londres, Genève, Lima e Paris. Participou no som em mais de 130 filmes de longa-metragem, nomeadamente “Tabu”, “Transe”, "The Brown Bunny", “Rasganço”, "Lisbon Story", “Recordações da Casa Amarela”, "Der Rosenkönig", “Conversa Acabada”, “A Estrangeira” e “O Bobo”.
Nascido em Lisboa, em 1958. Professor e crítico cinematográfico, trabalha na Cinemateca Portuguesa desde 1983.
Júri do AVANCA em 2007, tem sido membro de júris, convidado por festivais de vários continentes.
Tendo sido professor de história do cinema na Universidade Moderna, João Antunes foi programador e comissário de mostras do cinema português em acontecimentos internacionais, conferencista, dirigiu revistas de cinema, escreveu vários livros na área, colabora regularmente com publicações cinematográficas de todo o mundo e é colaborador da Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura e de Filmlexicon degli Autori e degli Opere (Itália).
Escreve regularmente sobre cinema para jornais diários nacionais e em revistas da especialidade. É membro da FIPRESCI, a federação internacional de críticos de cinema.
Natural de Oliveira de Azeméis. Licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação e Mestre em Gestão da Informação pela Universidade de Aveiro.
Frequentou os cursos “Documentary” na London Film Academy e “Digital Filmmaking” na New York Film Academy.
Co-realizou o documentário “Pão de Ul”, exibido no AVANCA 2012. Tem centrado a sua área profissional como formadora e multimedia designer/developer, com especial interesse em motion graphics.
É professor de EVT e Mestre em Tecnologia Multimédia pela Universidade do Porto.
Investigador, designer e realizador, a sua animação “Dá-me Luz” foi premiada em Itália e exibida em dezenas de festivais.
Formador com uma intensa actividade na área da didáctica da imagem em movimento, é autor do software ANIMATROPE, destinado ao ensino da animação nas escolas. De largo uso em Portugal, tem sido igualmente usado nas escolas da Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe e Cuba.
Natural de Avanca, é licenciado em desenho pela ESAP e mestre em ensino das artes visuais pela Universidade de Aveiro.
Realizador de animação, a sua curta-metragem “A Noite cheirava mal” foi várias vezes premiada, exibindo no AVANCA 2013 uma nova produção intitulada “Carrotrope”.
Tendo sido animador em diversos filmes que marcaram a animação portuguesa, integrou e coordenou vários projectos educativos de cinema de animação. É docente de Educação Visual, tendo leccionado em diversas escolas do país.
Licenciada em psicologia clínica, doutoranda no curso "Novos Contextos de Intervenção Psicológica em Educação, Saúde e Qualidade" - Universidade da Extremadura (Espanha).
Desenvolve trabalho na área da Educação onde aborda a imaginação e a criatividade como pedras basilares do desenvolvimento humano e da criação científica técnica e artistica.
Encara o Cinema como potenciador da actividade criativa e do desenvolvimento do sentido estético na infância.
(1) Ação de formação promovida em colaboração com o Centro de Formação da APEVT – Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica. Aguarda acreditação pelo CCPFC - Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, com 25 horas e atribuição de uma unidade de crédito para os professores dos grupos 240 (EVT), 530 (ET) ou 600 (EV) que pretendam frequentá-la.
“CINENTERTAINMENT 2” (para cineastas com idade entre 6 e os 12 e entre os 13 e os 17 anos)
Dois grupos de jovens cineastas, um com idades entre os 6 e os 12 e outro grupo com idades entre os 13 e os 17 anos, aprendem e experimentam fazer um filme.
O que é o cinema, como é feito e quem o faz, estas são as premissas para 3 dias a usar uma câmara vídeo e explorar a animação imagem-a-imagem.
Actores, videastas e animadores, a equipa da PANTOPEIA tem criado sucessivos projectos que envolvem a criatividade, os mais novos e a criação artística em processo pedagógico.
São formadores e monitores que conhecem bem o AVANCA, têm uma sólida experiência e são a garantia de uma dinâmica construtiva e estimulante.