Workshops 2009

Após graduação em geografia e Antropologia Cultural, Brosens (Leuven, 1962), trabalhou como especialista em desenvolvimento urbano no Equador. Durante o seu M. A. em Antropologia Visual, volta aos planaltos Equatorianos para investigar formas epidémicas de suicídio e realiza o premiado "El camino del tiempo" (1992).
Entre 1993 e 1999 realiza e produz a "Mongolia Trilogy", consistindo nos documentários "City of the Steppes"(1993), "State of Dogs"(1998) e "Poets of Mongolia"(1999), distinguidos com 23 prémios, exibidos em mais de 100 festivais (incluindo Veneza e Toronto) e distribuídos em todo o globo.

Após graduação em Princeton em Literatura Italiana, Woodworth (Washington D.C., 1971), começou a trabalhar em Paris em 1994, como investigadora na televisão francesa. Foi stringer e investigadora documentarista em Hong Kong e Beijing para cadeias europeias e revistas.
Termina um Master em Documentário na Stanford University em 1999 tendo rodado o seu primeiro documentário, "Urga Song" na Mongólia. Dirigiu "The Virgin Diaries", um documentário rodado em Marrocos em 2001, uma co-produção entre estações públicas de televisão da Bélgica, Holanda, França, Finlândia, Alemanha e EUA, nomeado para os prémios FIPRESCI na IDFA.

Peter e Jessica fundam a Bo Films, uma produtora independente Belga, com a qual produzem a longa-metragem "Khadak", distinguido no AVANCA'08. Rodado na Mongólia, este filme recebeu o Prémio Luigi De Laurentis no Festival de Veneza, Inovação Cultural no Festival de Toronto e nomeado para o Prémio do Júri de Sundance, recebeu mais de 20 prémios em festivais de todo o mundo.
"Altiplano", a sua mais recente longa-metragem, acaba de estrear no Festival de Cannes, integrando a selecção da Semana da Crítica. Este filme foi rodado no Peru.

Professor e crítico cinematográfico, trabalha na Cinemateca Portuguesa desde 1983 e é membro da Comissão de Classificação de Espectáculos desde 1987. Júri do AVANCA em 2007, tem sido membro de júris, convidado por festivais de vários continentes. Este ano, ao acompanhar o Festival de Cannes, pôde escrever sobre o grande momento da atribuição da Palma de Ouro a um filme português.
Professor de história do cinema na Universidade Moderna, João Antunes foi programador e comissário de mostras do cinema português em acontecimentos internacionais, conferencista, dirigiu revistas de cinema, escreveu vários livros na área, colabora regularmente com publicações cinematográficas de todo o mundo e é colaborador da Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura e de Filmlexicon degli Autori e degli Opere (Itália).
Escreve regularmente sobre cinema para jornais diários nacionais e em revistas da especialidade. É membro da FIPRESCI, a federação internacional de críticos de cinema.

Realizador, em 1999 foi autor da longa-metragem "Quando Troveja", premiada no Fantasporto e no Festival de Santa Maria da Feira, tendo entre os seus actores o jovem actor e realizador João Salaviza.
Tendo estudado na Escola Superior de Teatro e Cinema e na SEC em Paris, trabalha também na Cinemateca Nacional e tem sido actor em filmes como, "Longe daqui" de João Guerra, "A Raiz do Coração" de Paulo Rocha e "Capacete Dourado" de Jorge Cramez.
É também o responsável pela montagem de "Tempos difíceis" de João Botelho, "Rosa Negra" de Margarida Gil, "O Miradouro da Lua" de Jorge António, e "Passagem por Lisboa" de Eduardo Geada entre outros. O seu filme de estreia na longa-metragem foi "Xavier" em 1992, premiado no Festival CAMINHOS de Coimbra e em França no Festival Entrevues; esta obra transformou-se num filme de culto da nossa cinematografia.
O seu mais recente filme "Ruínas" acaba de ser um dos grandes vencedores da edição deste ano do Festival Indie.

Aos 25 anos, é o primeiro cineasta português a receber a Palma de Ouro em Cannes, com a curta-metragem "Arena".
Tendo estudado cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, ali realizou a curta-metragem "Duas pessoas", premiada em Vila do Conde, Oeiras e Budapeste. Actor com papeis em "Coitado do Jorge" de Jorge Silva Melo, "Belle Epoque" de Fernando Trueba, "Quando Troveja" de Manuel Mozos, telefilmes e sobretudo "Querença" de seu pai José Edgar Feldman. Estudou cinema na Argentina e tem trabalhado na montagem de várias produções.
Cannes irá certamente abrir espaços e percursos novos; entretanto, escreveu-se mais um momento grande na história do cinema português.

Nasceu em Vilnius em 1960. Estudou cinematografia no Instituto do Cinema Russo VGIK, tendo terminado o Curso de Direcção de Fotografia e Câmara em 1992.
Tendo rodado numerosos filmes de ficção e documentário, vários foram exibidos nos festivais de Veneza, Cannes e Berlim. Com o realizador lituano Sharunas Bartas, estabeleceu uma notável relação de trabalho, de que resultaram obras distintivas e aclamadas como os filmes "The House", "The Corridor" e "Freedom". Recebeu vários prémios, nomeadamente com o filme "The Courtyard" de Valdas Navasaitis em 1999; com "The House" foi nomeado para os prémios Camerimage e com "Khadak" foi distinguido com o Prémio Melhor Fotografia no Chipre e no AVANCA'08.

Licenciado em Belas Artes pela Universidade de La Laguna e pós-graduado em "Imagen digital aplicada à fotografia e cinema".
Com uma passagem pela produção de curtas-metragens, rapidamente iniciou uma carreira internacional de desenvolvimento de projectos audiovisuais para cinema, televisão e internet, com empresas espanholas e multinacionais norte-americanas e inglesas.
Nos últimos anos, nas Canárias, tem trabalhado com diversas produtoras no desenvolvimento de projectos ambiciosos. Director de desenho de produção e desenvolvimento da longa-metragem "Óscar. Una pasión surrealista" de Lucas Fernández, vencedor dos prémios longa-metragem e melhor actor do AVANCA'08.
Com Lucas Fernández trabalha na sua próxima longa-metragem, um projecto de ficção científica envolvendo meios consideráveis. Com Vanesa Bocanegra co-dirige o portal de Internet especializado em cinema fantástico www.tumbaabierta.com, uma plataforma de comunicação que colabora com empresas e com o Festival Internacional de Cinema Fantástico de Estepona.

Licenciada em Ciências da Informação, ramo de Publicidade e Relações Públicas pela Universidad Complutense de Madrid, Máster em Estratégias de Marketing através da Internet e especialista em Planificação e Gestão Cultural, Trabalhou tanto em televisão, rádio, imprensa e publicações digitais – sempre em secções relacionadas com a cultura e o cinema. Trabalhou ainda em agências de comunicação dedicadas ao lançamento de produtos cinematográficos, de televisão ou do sector de videojogos (Aurum, 20th Century Fox, Sony Pictures, Buena Vista International, THQ…).
Nos últimos anos, dirigiu o departamento de comunicação do Festival Internacional de Música de Cine de Tenerife e da companhia Report Line Producciones, responsável pela primeira longa-metragem de Lucas Fernández 'Óscar. Una pasión surrealista'.
Desempenha funções de direcção de conteúdos da web TumbaAbierta.com, publicação electrónica fundada em 2000 e especializada no género fantástico no cinema, na literatura, cómics e outros formatos, com 100.000 visitantes mensais.

Realizadora e actriz, o seu surpreendente filme "La boite a tartines" é marca indelével no contexto dos documentários que se constroem a partir de um objecto. Premiado no AVANCA'08, este é um filme de um humor e de uma coerência desarmante.
Tendo nascido em Lausanne, estudou em Bruxelas no INSAS e ali se formou como actriz. Pisando os palcos do teatro desde 1993, interpretou personagens de "L'éveil du Printemps" de Frank Wedekind, "Les lettres d'une religieuse portugaise", "Mercedes" de Thomas Brasch, "Orgia" de Pier Paolo Passolini, "Autour d'Hamlet", "Pièces d'identités" de Jean-Marie Piemme, "L'ange Couteau" de Jean Sigrid, "Fragments du Songe d'une nuit d'été", "Frôler les pylônes", "L'institut Benjamenta", tendo ainda trabalhado na encenação de "La fourmière" de E. Dumez e na assistência de ", "Falstaff" (Verdi) na "Ópera Royal de la Monnaie – Bruxelles".
No cinema, interpretou personagens nos filmes "Cela ne se refuse pas" de Eric Voret, "Fin de siècle" de Claude Champion, "En vacances" de Yves Hanchar, "Des plumes dans la téte" de Thomas Dethier, "Sans moi" de Olivier Panchot, "La petite Fadette" de Michaela Watteaux, "Petit verglas" de Christophe Sermet, "Linda et Nadia" de Yasmine Kassari, a série "Paris enquêtes criminelles", etc. Prepara na Suiça o seu próximo filme.

Realizador, design e infografista, nasceu em 1972. Licenciado em Belas Artes em Bruxelas (Bélgica), Yann J. trabalhou durante 5 anos para a Ubisoft no desenvolvimento de jogos de vídeo em 3D e para diferentes séries, filmes e publicitários (Fanta, Kellogs, …). Realizou entretanto vários filmes de curta-metragem, exibidos no Canal + e em numerosos festivais.
Em 2008 terminou "Berni's Doll", uma curta-metragem de 11 minutos que no AVANCA'08 ganhou o Prémio Vídeo, transformando-se num dos filmes mais premiados do ano passado. "Berni's Doll" foi premiado em Annecy, Lyon, CNG, Strasbourg, Rennes, Valenciennes (França), BIFFF (Bélgica), Sonar, Imaginaria, Lucania (Itália), Granada, Valence, Ourense, Ebensee, Zaragoza, Barcelona, Fancine-Malaga (Espanha), BTUFF, Woodstock, Las Vegas (EUA), Sofia (Bulgária), Busho (Hungria), Anima Mundi (Brasil), Arouca, Cinanima (Portugal).
Yann tem desenvolvido um intenso trabalho na área do grafismo, das texturas, modelação de personagens e concepção e realização de décors.