A actriz Sylvia Kristel protagonizou nos anos 70 a mais célebre personagem do cinema erótico europeu, êxito rapidamente transposto para a escala global num dos raros momentos em que o cinema europeu ocupou o lugar cimeiro da exibição cinematográfica, bem longe de todas as restantes cinematografias, nomeadamente a americana.
A personagem "Emmanuelle" deu origem a uma sequela de filmes, o primeiro realizado por Just Jaekin, que consolidando um género cinematográfico, são a sua maior expressão. Sylvia Kristel protagonizou e participou em mais de meia centena de filmes, incluindo "Alice" de Claude Chabrol onde tem uma das suas melhores interpretações.
Nos últimos anos, tem participado sobretudo em produções holandesas, nomeadamente com Dorna van Rouveroy e Ruud den Drijver, produtor da sua primeira incursão na realização. A pintura acompanhou-a desde Paris, onde RolandTopor lhe deu aulas de pintura e que em parte inspira o seu filme "Topor et moi".
Sendo este o seu primeiro filme enquanto realizadora, é sobretudo uma obra que junta a pintura e o cinema para recriar a memória da cena artística de Paris no início da sua carreira interpretando "Emmanuelle". Hugo Claus, W.F.Hermans e outros, ganham vida na pintura de Sylvia Kristel e depois no seu filme e na animação. Kristel ultima a sua autobiografia que deverá chegar em breve às livrarias.
Autor e produtor, Ruud den Drijver é autor de vários argumentos dos quais produziu a maior parte dos respectivos filmes. Realizou alguns filmes, como "Tintin in the land of dreams".
Fundador da "Cineventura", tem participado na produção de vários projectos de ficção e animação. Produziu várias longas-metragens do polémico realizador holandês Pim de la Parra, mas também de Dorna van Rouveroy, Robbe De Hert e David S. Jackson. Produziu animação de Juan de Graaf, Hisko Hulsing, Milan Hulsing, Hans Richter e o filme de estreia na realização de Sylvia Kristel. Os seus filmes têm tido distribuição mundial, em mais de 50 países.
Docente no Instituto Politécnico do Porto no curso de tecnologia da comunicação audiovisual, onde é assessor da coordenação e director da especialidade de vídeo. Foi igualmente docente e director académico da ESAP. Lecciona cadeiras de produção audiovisual e mantém uma constante ligação à produção audiovisual do norte do país.
Nasceu em 1942 em Bruxelas e o seu nome é Jean-Paul Walravens.
Mestre do desenho animado satírico e provocador, Picha é o nome maior do cinema de animação para adultos, sendo autor dos maiores sucessos mundiais de bilheteira com longas-metragens de animação que ele diz serem "de adultos".
Em 1975 a sua primeira longa-metragem "Tarzoon, a vergonha da selva" enche salas de cinema em todo o mundo e também em Portugal onde o tempo da Revolução de Abril abraçou este filme burlesco que ataca tabus como o militarismo, o racismo, a virilidade, os clichés ecológicos, o espirito de revolta dos anos 60, partindo do mito do "herói da selva". A voz de Tarzoon foi interpretada e gravada em New York por Johnny Weissmuller Jr., por sugestão do pai, interprete incontornável de "Tarzan".
Já nos anos 80, Picha realiza "Le Chaînon Manquant" com o qual ganha o Prémio da Fundação Philip Morris para o cinema e sobretudo de forma inédita, integra o selecção oficial do Festival de Cannes. Em 87 realiza a longa-metragem "Big-Bang". Com uma filmografia onde se incluem várias séries televisivas de animação e spots publicitários, Picha termina a sua nova longa-metragem "Blanche-Niege, la suite", uma co-produção que reúne vários países europeus e que parece ser a sequela da "Branca de Neve" que Hollywood nunca ousaria fazer.
Caricaturista, desenvolveu colaborações diversas com desenhos publicados na imprensa belga e estrangeira como a revista satírica "Pan", "Hara Kiri" em França e "Times Magazine" nos Estados Unidos.
Com formação em Direito, Estudos Europeus e Sociologia, é diplomata no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Autor, publicou com Rodrigo Monteiro "Novíssima cartilha ilustrada – (des)aprender a ler e a escrever" e "Novíssimo livro de leitura – 1ª à 4ª classes e classe operária". Autor do site humorístico "A velhinha Jeová".
Formado em Design de Comunicação pela FBA da Universidade do Porto, é designer e ilustrador, várias vezes premiado. Ilustrou o livro "Novíssima cartilha ilustrada – (des)aprender a ler e a escrever" e tem leccionado no DeCA da Universidade de Aveiro.
Nasceu em 1972 em Debrecen.
Com uma carreira como actor nos anos 90, Hajdu é hoje um dos mais brilhantes realizadores húngaros da nova geração. Com 34 anos, Hajdu realizou três longas-metragens em seis anos, tendo já as duas primeiras arrecadado prémios em variadíssimos festivais.
Hajdu venceu o Prémio Longa-Metragem no AVANCA'05 com o brilhante filme TAMARA, posteriormente exibido um pouco por todo o mundo. Entretanto, o seu novo filme WHITE PALMS foi seleccionado para a "Quinzaine des Réalisateurs" do Festival de Cannes 2006, onde teve a sua estreia internacional. Prémio do melhor actor no Festival de Gijón (Espanha) de 1994, Hajdu trabalhou como actor em cerca de uma dúzia de filmes até 2003, percurso que deixa claras marcas no seu trabalho de realização.
Performer, director de teatro, estudou e trabalhou em várias partes do mundo. Fundou e dirige o "Acto – Instituto de Arte Dramática". Concebeu e dirigiu o Festival ESTA (1999 / 2004).
Realizador, argumentista e produtor, trabalhou em Cuba, França, EUA e Espanha.
Foi director do segundo canal da TVE (televisão pública espanhola), onde tinha sido realizador. Assessor da direcção da ETB (televisão do País Vasco), especialista e chefe de estudos do EAVE do Programa MEDIA e secretário geral e dirigente do INPUT (organização internacional de televisão pública).
Actualmente é director do curso de pós-graduação MASTERCAM na "ECAM – Escuela de Cine y del Audiovisual de Madrid". Em 1988, pelo seu trabalho em televisão, recebeu o Prémio ONDAS e em 2005 a "Academia Galega del Audiovisual" distingui-o com a "Medalla de Oro".
Produziu e realizou vários documentários, nomeadamente a série "Las reglas del juego" e o documentário "F.G.Lorca, retrato de família", na sua maioria produzidos para a TVE, ARTE e Discovery Channel. Vários destes filmes foram produzidos pela "Sunset United Media" que fundou em 1989.
Advogada, é especialista em direito audiovisual. Responsável pela consultoria legal na "Sunset United Media" em Madrid, Mulero foi assessora jurídica do Instituto da Mulher, do Ministério da Cultura de Espanha, do EAVE do Programa Comunitário MEDIA e do programa europeu de formação e desenvolvimento audiovisual para os países da União Europeia.
Desde 1999 é professora de direito audiovisual na "ECAM – Escuela de Cine y del Audiovisual de Madrid" e no curso de pós-graduação MASTERCAM da mesma escola de ensino superior. É também professora e assessora de direito audiovisual na "PARSONS School of Design" de New York, no seu pólo da República Dominicana.
Professor e documentarista. Formado em educação pela arte no Conservatório Nacional e cinema documental na VARAN (Paris), formou crianças e professores em Portugal e Moçambique (Nampula), tendo construído uma obra videográfica onde o teatro, a literatura e as pessoas são uma constante.
Nasceu em 1957 e estudou cinema na Escola Superior de Cinema / Conservatório Nacional, onde se especializou em som em 1979.
Engenheiro de som e mistura de som, trabalhou em mais de 50 longas-metragens. Joaquim Pinto colabora regularmente com Werner Schroeter, Manoel de Oliveira, Alain Tanner, Raul Ruiz, entre outros. Dirigiu o som de filmes como "A Estrangeira"(1983), "Les amants terribles"(1984), "O lugar do morto"(1984), "Le soulier de satin"(1985), "Der Rosenkönig"(1986), "Os canibais"(1988), "As bodas de Deus"(1999), "Tarde demais"(2000). Dirigiu a mistura de som de filmes como "Le bassin de J.W."(1997), "Branca de Neve"(2000), "O caminho perdido"(2005), "Encontros"(2006).
Para além do som, Joaquim Pinto foi um dos mais profícuos produtores nacionais, dirigiu a fotografia de vários filmes e mantém uma actividade de realização iniciada na ficção e hoje desenvolvida no campo do documentário.
Docente na ESAP onde lecciona som na Licenciatura de Arte e Comunicação e Cine-Vídeo, tem trabalhado no Porto e Barcelona na captação de som directo e na montagem de som de dezenas de curtas-metragens e outros filmes.
Produtor, realizador e argumentista, Mestdagh nasceu em Bruxelas em 1965.
Estudou produção e realização na Academia do Filme de Bruxelas e literatura e argumento na Universidade Livre de Bruxelas. A sua formação de produção passou ainda pelo Media Business School e pelo EAVE, ambos integrantes do programa comunitário Media Plus.
Fundou duas companhias de produção, das quais a "Cosmokino" é a responsável pelo seu filme "Ellektra", longa-metragem distinguida no AVANCA'05. As suas primeiras curtas-metragens valeram-lhe várias distinções, nomeadamente "Robokip" que integrando a selecção oficial, terminou distinguida com o "Platteauprize" para a melhor curta-metragem do Festival de Cinema de Cannes em 1993. Entre outros festivais, os seus filmes foram premiados em Oakland, Columbus, Rochester, Mons e Bruxelas.
Também os seus filmes publicitários foram premiados, nomeadamente com a "Bronze World Medal" do "New York Advertising Festival" e "shortlisted" em Cannes. Nos últimos anos, Mestdagh tem estado envolvido na co-produção de vários projectos internacionais de longa-metragem.
Formada em Direito, com especialização em Direito do Audiovisual e de Autor. Cineclubista no extinto Cine-Clube Chaplin. Em 2004 associa-se a Francisco Lobo de Ávila na "Avilajet" onde desenvolve produção audiovisual. Na curta-metragem em HD "Área Protegida" do Cine-Clube de Avanca foi produtora executiva.
Membro da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français", é professor de literaturas clássicas, cinéfilo e co-autor do livro "Guia Prático do Storyboard".
Membro da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français", é professor de literaturas clássicas, cinéfilo e co-autor do livro "Guia Prático do Storyboard".
Membro da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français", é "Storyboardeur" e professor de desenho. Rancourt fez vários "storyboards" de curtas e longas-metragens de ficção, ganhando em 2003 o Prémio SOPADIN. Desenhou também "storyboards" para animação e para imensos filmes publicitários. Ensina "storyboard" na Universidade de Valenciennes e na "École Européenne Supérieure d'Animation et d'effets spéciaux numériques".
Docente na Escola Sec. Soares dos Reis de tecnologia de cinema. Realizador, designer e ilustrador gráfico, fez vários storyboards para publicidade. Com formação em cinema e animação, estudou Design de Comunicação nas Belas-Artes do Porto. Co-organizador do Festivideo – Festival de Vídeo e Multimédia.
Nasceu em 1963, tendo-se formado em matemática pela Universidade de Tartu.
Estudou fotografia em Tallin e Moscovo (VGIK), tendo trabalhado como assistente de câmara nos estúdios da "Tallinfilm". Nos anos 90 ingressa nos estúdios da "Nukufilm" como director de fotografia, dirigindo a imagem de mais de três dezenas de filmes de animação. Vários destes filmes foram seleccionados e inclusivamente premiados nas várias edições do Festival de Avanca, nomeadamente "Samuels Internet" de R. Unt, "The Guf" de J.Girlin, "Penguins Parade" de J.Pihlak e R.Unt, "Instinct" de R. Heidmets e "The table" de que é co-realizador com Mari-Liis Bassovskaja e Jelena Girlin.
"The Table" foi distinguido no AVANCA'05 e um pouco por todo o mundo. Os estúdios da "Nukufilm" especializaram-se na produção de filmes de animação de autor, utilizando sobretudo as técnicas da animação de bonecos, a pixiliação e os recortes, sendo na actualidade um dos estúdios mais premiados em todo o mundo.
Urmas é actualmente conselheiro técnico da Academis de Artes da Estónia.
Docente e realizador. Membro da Comissão Organizadora do CINANIMA (entre 91 e 96). Criador da "Oficina" (Oficina de Cinema de Animação CINANIMA – Espinho). Organizou e orientou diversas acções de formação na área da animação. Ensina animação e audiovisuais na EP de Cortegaça.
Animador, participa na maior parte das produções do Cine-Clube de Avanca, incluindo a primeira longa-metragem da animação portuguesa. Ultima a sua primeira obra como realizador, de uma curta-metragem de animação.
Distinguido no AVANCA'01, a sua longa metragem "Ali, Rabiaa et les Autres..." transformou-se numa das obras de referência do cinema marroquino e do Magrebe.
Argumentista, realizador, produtor e actor, Boulane tem no seu currículo a participação em mais de 70 filmes dos quais cerca de um terço de produção internacional. Personalidade irreverente e polémica, Boulane acaba de rodar a longa-metragem "les Anges de Satan", levantando uma verdadeira tempestade entre os islamistas. "Voyage dans le passé" e "Moi, ma mère et Betina", são outros filmes marcantes deste realizador.
Autor de vários argumentos, a sua longa experiência como actor e director de "casting" em filmes de Alan Pakula, Philipe De Broca, Giuliano Montaldo, Nicholas Roeg e William Friedkin, aliado ao intenso trabalho de produção que tem desenvolvido, levaram-no a interessar-se pela escrita de cinema e o permanente diálogo entre o baixo orçamento de produção e as exigências da cinematografia internacional.
A conceituada empresa "BO'B Production" que dirige, fornece regularmente serviços de produção a projectos internacionais com rodagem em Marrocos, sendo também considerada a melhor fornecedora de casting para actores marroquinos e actores da África do Norte residentes na Europa. Ahmed Boulane fala fluentemente cinco línguas (inglês, francês, italiano, espanhol e árabe).
Advogado, escritor e argumentista. Escrever ente outros romances, novelas e contos, "O estranho caso da boazona que me entrou pelo escritório adentro" (Ed. Cotovia). Argumentista da longa-metragem "Trânsito local" e de vários programas para a RTP e SIC. Premiado no primeiro concurso de guionistas da NBP.